sexta-feira, 26 de novembro de 2010

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Intitulo descobrir, todas as manhãs vulgarmente chamadas de comuns.
Face de um tempo que de tanto existir nada é, nada se faz.
Procuro um tempo exato, que não sobre vazio, mas que engrandeça de pensamentos.
Não quero ser lida, quero permanecer cinza.
Indeterminável.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

terça-feira, 9 de novembro de 2010

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Engraçado pensar nisto. Julgar uma pergunta simples em razão de nossa prepotência. Dizer em palavras, uma música, um poema [...], resume apenas 0,01% de uma existência cheia de complexidades.
            Há um tempo venho pensando em tudo que teria mudado, fiquei um pouco atônita e não consegui entrar em consenso com a minha realidade. Porque na maioria das vezes somos o que estamos fazendo em uma determinada etapa da vida. E em razão disto, vamos perdendo o que adquirimos ou éramos anteriormente.
            Porque as fases vividas sofrem um processo de evaporação. Somem, e se misturam juntamente com várias outras.
            Partes presentes de nossa existência, totalmente atribuída de funções impostas.
            Assim, algo que poderia ser cômico se tornou dramático.
            Afinal o que somos?
            - fantoches de um mundo calculado;
            - zumbis com sede de sucesso;
            - neuróticos por uma vida idealizada por alguém que nem a experimentou...
            E etc, etc...
            Embora não façamos tudo correto, mesmo assim muitas outras ações são impedidas de ser naturais.
            E lá se vai tudo que aprendemos na nossa inocência, banhada de amizades sinceras, que formularam a nossa verdadeira essência.
            Mesmo assim, somos criados para modificá-la, e como a metamorfose de uma borboleta, ao sairmos do nosso casulo, estamos disposto e exposto a todas variações de uma vida nada modesta.

Layla Almeida.

sábado, 6 de novembro de 2010

expectativas...



Surpreendem-me as expectativas das crianças, elas sabem fazer com que aquelas sejam mágicas e doces.
Sinto falta disso nos adultos, um brilho, uma vontade, inocentes.
E na maioria das vezes as ações são tão ríspidas...
É difícil perceber olhares vividos e cheios de emoção. E tudo se torna vazio.
As expectativas perdem o seu edificar, passando a ser meras ilusões, repetições.
Talvez seja por isso que sinto falta...
Atitudes infantis sendo tão maduras em comparação aos fantoches do contentamento.


Layla Almeida