sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Para 2012: muita luz!

Um novo sinônimo para abandono seria meu blog. Há tempos sequer o abro, parece que escrever não é como antes. Talvez seja isso, a vontade de escrever, uns dos meus desejos para 2012.

"DE-SE-JOS"! São tantos para essa nova etapa.

2011 para mim não foi dos melhores. É claro, que alguns acontecimentos isolados deram certa importância para o mesmo. Mas o meu desejo foi que ele acabasse. O fim, não para fugir da realidade, mas o fim para trazer mais alegria. Existem sentimentos que o tempo não é capaz de apagar, aquela dor permanecerá. A diferença é que conseguimos alternar o sofrimento. É uma questão de opção, a dor continua, o que muda é  a nossa vontade é de ser feliz. Assim eu penso, que o desejo de felicidade não pode ser ofuscado.
2011 trouxe mudanças. Algumas que não eram esperadas, outras a finco almejadas. Como todo ano, cada um entra com uma série de expectativas.
Um novo emprego, uma nova casa, um novo amor. Um novo!
E as vezes esquecemos de conservar o velho ou dar valor merecido.
Procuramos tanto aquele novo e deixamos de lado o que já conquistamos e é nosso, só nosso.
Não quero dizer que as expectativas devem ser abandonadas, claro que não, trata-se de um comentário sobre o agradecimento.
Já pensou em iniciar 2012 agradecendo ao invés de fazer vários planos, alguns que você sabe, que não serão cumpridos, da mesma forma que em 2011 não foram?
Fiquei o dia todo pensando no que escrever aqui hoje. Meio que impus essa obrigação. Pensei, pensei e nada. E isso inicialmente não compreendido algora ficou tão claro.
Surgiu.
Nem sempre pensamos o porque das coisas acontecerem. As vezes ficando mais lamentando ou glorificando o acontecido do que olhar, decifrar, buscar aquela justificativa ou ao menos um fio de ideia.
E em observância a esse aspecto, levando ao lado negativo: você já percebeu o quanto enfoca o que não é felicidade?
O que passou, é claro que deixa marcas, mas é necessário todos os dias da sua nova vida ( nova porque acordar em um novo dia é uma nova chance ), que você faça doer aquela ferida?
Tenho analisado isso. A capacidade humana de evidenciar o negativo. É uma carga tão pesada, tão escura que contagia quem está em volta. É muito difícil viver de luz? Mostrar um sorriso sincero?
Do que nos adianta planejarmos o ano vindouro se sequer deixamos para trás o que não é de grande valia desse ano para trás? E não é só desse ano, é de toda sua vida. Pense, mentalize uma passagem de ano em que não haverá uma lista de metas, mas sim, no momento da virada - abstraia tudo aquilo que te prende, seja livre e liberte os seus pensamentos. Deixe o branco entrar, luz, paz, invadirem a sua mente, a sua vida. Descarregue uma carga negativa que só lhe prende, impede de ser feliz. Não digo para não ter planos, digo para preparar um caminho límpido para executá-los.
Como você, eu também preciso disso. E só agora aqui escrevendo percebo o quanto estou me atrasando por sentimentos que devem ser libertados. Sempre falo do turbilhão de pensamentos, esse me invade constantemente. Também já falei sobre o ser "cinza". Aos poucos se não acordarmos, vamos perdendo um pouco do que somos. Quero que não abandonemos nossa essência. É possível fazer com que ela transcenda.
Não deixe de acreditar que é possível, que você é capaz.  O bom é que a expectativa de um novo ano nos dá aquela sensação de que é permitido mudar, então, não fique preso ao medo. Em 2012 se desafie. Faça para você um melhor lugar para viver, verá assim o reflexo de ser feliz no seu mundo e no mundo de cada um.
 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011



“Eu me quero de volta.”




E as vezes penso, repenso. O quanto a gente se perde nessa vida. Nesse vai e vem inconstante. Sentimentos enlouquecidos. Eu me perco. E ao mesmo tempo que quero, já nem sei... E para quê criar tantos desafios? Essa busca de dificuldades, abraços a prazeres perigosos e depois, eu me canso. Incansável. E eu me perco. Fico esgotada de procuras. Aquele aperto de saudade. E se busca, vasculha. Perde-se, acha-se, muda-se. Mas ainda falta algo. É, eu me perdi. Mas agora, eu me quero. 

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Hello, Goodbye

- sabe quando você pensa que mesmo algo não dando certo àquela época, mas mesmo assim pensa: "dará no futuro". Hoje eu acordei com pensamento de que não dará. E isso não é pessimismo, é partir para outra, entregar-se ao novo. Ah, amanhã é outro dia, para que se vincular a algo que foi bom no passado se o  presente pode te trazer um futuro melhor. Então, eu digo ADEUS. Um adeus que agradece pelos momentos vividos, porém que não quer pensar no que poderia ter sido.


“You say yes, i say no
You say stop but i say go, go, go…”

- O poeta, - a música, Poesia.






Como expressar nas palavras,
os gestos que queria fazer,
as coisas que gostaria de ver,
os belos amanhecer e entardecer,
e o sombrio morrer...
faltam-se falas.
Mas ao expressar
o simples fato de escrever, falar,
nada existe para preocupar...
nada pode deturpar,
na essência pelo chorar,
no gesto por beijar,
comover e alavancar
o puro e simples "amar".

domingo, 9 de outubro de 2011

Alento



"Quando nada mais houver,
eu me erguerei cantando,

saudando a vida
com meu corpo de cavalo jovem.





E numa louca corrida

entregarei meu ser ao ser do Tempo

e a minha voz à doce voz do vento.
Despojado do que já não há
solto no vazio do que ainda não veio,
minha boca cantará
cantos de alívio pelo que se foi,
cantos de espera pelo que há de vir."

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Destino e o que é nosso...

Certa vez considerei que o destino faria o que tinha para acontecer. Não sabia que isto faria tanto mal quanto parecia fazer o bem. Isto era para consciência o que a batismo é para o pecado, purificação, bem como o medo o é para as ações, paralisante. Pensei que acreditar no destino era uma questão de que em alguns casos a inevitabilidade é inversamente proporcional a relevância das condutas. Mas isso era do mesmo jeito purificador da consciência e estagnante das ações. Irremediavelmente o tempo, ao nosso arrepio, furta-nos a oportunidade manifesta no estender da mão do destino. Este vez ou outra traz o que é nosso para nós, no momento em que nos falta discernimento. O tempo já nos é, advertido por Quintana, “o mais feroz dos animais domésticos é o relógio de parede: conheço um que já devorou três gerações da minha família.” Não se esqueça que tempo e destino são siameses. Enquanto um trabalha à favor, parece que o outro trabalha contra. Por isso e tudo mais não deixe o que lhe pertence passar por debaixo do nariz. O destino brinca com nós colocando à nossa frente coisas que não nos pertence, fazendo-nos acreditar que nossas são. E assim vamos vivendo acreditando que ele trouxe-nos algo nosso quando na verdade são dos outros e o que nos pertence, acreditam os outros lhes pertencer.

sábado, 1 de outubro de 2011

Believe.


"O que tem de ser, tem muita força. Ninguém precisa se assustar com a distância, os afastamentos que acontecem. Tudo volta! E voltam mais bonitas, mais maduras, voltam quando tem de voltar, voltam quando é pra ser. Acontece que entre o ainda-não-é-hora e nossa-hora-chegou, muita gente se perde.
Não se perca, viu?"

- Perder-se é realmente a parte mais comum. Fica-se a espera, aquela busca, mas o tempo é acelerado. Os nossos sentimentos vão sendo atropelados por dúvidas. E como acreditar se é possível? - Acredite. Podemos ter diversas interpretações do que é para ser, ou não. Mesmo que não seja eterno, vale a pena ter um momento bom. Sentir por um tempo verdade. Não se desespere. Se é amor, se não é: o tempo vai te dizer. Basta o querer. O acreditar. E com isso, coisas novas vão aparecendo e você pode ver se é realmente o que queria. Uma dica: não confunda carência com sentimento. Não se engane. Não engane. 

“ […] Sometimes it lasts in love

But sometime it hurts instead
Sometimes it lasts in love
But sometimes it hurts instead…”

Não pense ser o único solitário (a) do mundo. Tem tanta coisa e pessoas para serem vistas. Pense, a sua hora não chegou porque existe algo melhor a sua espera. Believe. 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Conversa de teclas batidas

Uma conversa que se desenvolveu a partir de uma simples troca de caracteres no Twitter...


JR. - As coisas vão acontecendo...
L. – Ou não.
JR. – Vão... a vida é dinâmica! às vezes inertes são os corações...
L. - Talvez? Estou tendo quase certeza.
JR. - Ela se move... talvez você que queira ficar parada!
L. - Nem é. Pode ser mais um caso de não ser a hora.

A vida no seu curso natural, de forma automática, se move! Muitas vezes pensamos que ela está parada, mas na realidade, nós que nos mantemos congelados. Tudo roda à nossa volta, fatos acontecem, mas face nossa passividade, pensamos que tudo está quieto. Esperamos que nossa hora chegue, mas acabamos por esquecer que somos parte de sua engrenagem.

L. - Isso me leva a indagar o por quê de gastar todas as fichas por algo que não tem certeza que o deseja?
JR. - Porquê os desafios são o combustível que faz a vida se mover.
JR. - De nada adiantaria vivermos num mundo de eternas certezas, de facilidade, se o q torna tudo gostoso é a dúvida, a conquista.

A vida é um jogo? O maior dos desafios? A vida têm pitadas de vários temperos. Estamos cercados de eternas dúvidas. Alguns podem vê-las como mera forma de sofrimento, mas não são. As dúvidas nos fazem pensar, aceitar desafios, nos movem, nos colocam no ritmo da engrenagem da vida. O que torna tudo prazeroso é termos a única certeza de que somente nossas ações ou omissões são a causa de nossa felicidade. Lançamos-nos ao maior desafio de todos que é a conquista de um amor verdadeiro, sem a certeza da obtenção de sucesso e da reciprocidade, mas com a esperança da vitória e consequentemente a felicidade.

L. - Mas será incerteza e conquista real, quando o indivíduo possui o sentimento, e não assume, por achar que pode viver diferente?
JR. - A vida nos oferta opções. Alguns optam por amar cegamente, outros, por sofrer de olhos abertos.

Como tudo que nos é ofertado pela vida, ficar inerte, também é uma opção. Talvez pelo fato de não ter vivido um amor puro ou uma paixão aconchegante, as pessoas têm medo de amar. Como que por um instinto natural caem no grave erro de generalizar, esquecendo-se que vivem num mundo de diferenças, peculiaridades, heterogeneidade de personalidades. Não enxergam a chance de ser feliz, que se encontra à sua frente, tudo por conta de erros ou angustias passadas, modeladas pelo tempo, que acabam cessando qualquer possibilidade de felicidades presentes e futuras.
L. - E eu nessa de ser clara demais, objetiva, sinto que desaprendi os vacilos do amor. Meio que sequei.
JR. - Ele não assume o sentimento por estar envolto nessas incertezas, de tal forma, q pensa ser a conquista algo inalcansável
L. - E porque pensar dessa forma, uma vez que me permitir ser alcançada. Sabe-se, o que sei agora, decidido, é que não quero mais.
JR. - E você foi clara na construção dessa ponte? Normalmente as mulheres são incógnitas, não tão diretas e objetivas
L. - Fui clara. Claríssima.

Pelo medo de se deixar levar pelos sentimentos, algumas pessoas preferem se lançar ao fundo de um poço, fazendo dali seu mundo, seu esconderijo, onde não podem ser alcançadas. Quando alguém joga uma corda ou tenta estender uma mão, criar um vínculo, traze-la para si, ele a ignora, prefere se manter no escuro, longe de tudo, pensa ser esta a melhor opção, mas não o é...

L. - O meu problema é. Urgência. Sou urgente. Quero o meu tempo apenas. Isso atrapalha. Tanto que 'des' gosto com imensa facilidade.
JR. – Bem vinda ao clube!
 JR. - Eu acabo sofrendo muitas vezes por ser objetivo, direto e além do q tb sofro por ser adepto do Imediato!
 L. - Para que viver etapas, se o objetivo não é comum? Falta-se sinceridade. Por isso, sofre-se diariamente por amores inexistentes.
 JR. - Pensando bem.. talvez esse modo imediato não seja tão bom, como não o é a demora. Achar este meio termo q é difícil..
 L. - Vivemos sonhando com o senso comum, mas pense, esse senso comum seria tedioso e não nos daria motivos para escrever.
JR. - Fantástico! Sonhamos com amores perfeitos, mas se todos o fossem, Romeu e Julieta seriam mais caso banal e Shakespeare mais um bêbado!



Co-autoria: Jão Roberto

Imagem: Luíç Caixote

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Aos meus amigos.

É bem complicado e demanda tempo falar sobre cada amigo, presente ou ausente. 

Amizades diferentes é claro. Pessoas diferentes. 
Delicioso é lembrar de momentos que foram parte da minha vida, e que cada olhar demonstrou a sua realidade. 

Amizades de olhar. Cada amigo, seja novo ou velho, com a sua essência visual que demonstra tantos sentimentos. 
Dia do amigo, como todos as outras datas comemorativas, é o destaque para que não deixemos passar despercebido as importantes pessoas que temos ao nosso lado. Dizem: datas comemorativas são apenas para fins comerciais. É fato que existe um dedinho capitalista no calendário. Mas vamos lá. Faça uma análise em sua consciência e veja se é capaz de ser amigo de todos os seus amigos a todo tempo? Se ao menos pensa em todos no mesmo dia? É difícil. Nesse mundo em que vivemos, dificilmente, conseguimos nos dedicar a todos que amamos, tanto é que as vezes nem a nós mesmos damos atenção. 

Datas comemorativas no calendário são lembretes para que nós observemos que os dias estão passando e que não somos capazes de nos lembrar sempre. 


Queria eu poder ligar para todos os meus amigos, mandar cartas, e-mails, sms, poder saber o que se passa na vida de cada um. Ajudar. Abraçar. 
Mas não dá. E a vida vai constantemente mudando e você não se dá conta disso. É uma constante modificação que não está ao nosso alcance e ao parar para "ver" nos damos conta do quanto estamos distantes. A amizade envolve muitos sentimentos. São laços difíceis de definir. Não há fotografias que registrem todos os momentos. O nosso coração é a nossa memória. Amigos de infância, adolescência, faculdade, trabalho. Amigos de datas. Amigos de estações do ano. Cada amigo possui o seu lugar, sendo inoportuno colocá-los no pódio. Um exemplo é o amigo que já não é tão próximo. Não é que este deixou de ser seu amigo, já que não convive com o mesmo, e nem o vê. Ele apenas não te acompanhou a vida toda. Cada um tem um caminho a seguir. Esse amigo continua em seu coração, pois foi amigo em uma fase de sua vida. Amizades de um dia, amizades eternas. E o que seria de nós sem nossos queridos amigos. Amigos loucos, amigos sensatos, amigos brigões, amigos difíceis, amigos melosos, amigos bêbados, amigos sóbrios, amigos esportistas, amigos comilões, amigos sortudos, amigos desastrados, amigos sábios, amigos psicóticos, amigos irresponsáveis, amigos bobos, amigos inteligentes, amigos, amigos... 


Não sou capaz de sintetizar palavras poeticamente para dizer o que sinto sobre os meus amigos, que digo, ou melhor, não digo nomes, até porque, cada coração sabe a sua amizade. De forma genérica, contudo, sincera, agradeço aos meus amigos por fazerem parte da minha vida e terem a sua importância registrada. Amo vocês, de forma diferente, porém sem medida. 

E para abrilhantar o meu sentimento, deixo sábias palavras, deixo o Soneto do Amigo:

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com os olhos que contem o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual à mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer

E o espelho de minha alma multiplica...


Vinicius de Moraes.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

-

A medida dos acontecimentos, perguntamos a Deus o por que das suas escolhas, mas não obtemos respostas.
Percebo que as suas escolhas estão seguindo um ponto em comum. Deus está se rodeando de pessoas que era o centro de alegria e força das famílias. Aqueles que todos possuíam laços de amizade e não havia quem fosse o contrário. Entender é impossível.
Procuramos então, algo que amenize a dor.



Nesta longa estrada da vida, vou correndo e não posso parar.
Na esperança de ser campeão, alcançando o primeiro lugar,
Na esperança de ser campeão, alcançando o primeiro lugar...”


A estrada da vida está aí, temos nossas dificuldades, nossas alegrias. Cada dia, um novo dia.
Vindo com a incerteza do amanhã.
O espaço não será preenchido. Para sempre teremos esse vazio em nosso coração. Contudo, as lembranças boas superam. E quanta alegria tem em nossos corações, por ter contigo convivido. É difícil compreender que cada um tem a sua hora. É difícil compreender tanta coisa. A saudade grita, e a presença faz-se presente, porque ainda não acreditamos.


“Mas o tempo cercou minha estrada e o cansaço me dominou
minhas vistas se escureceram e o final da corrida chegou...”


Ninguém espera a perda. Ninguém procura tal dor. E quando acontece é difícil explicar. São dores diferentes. As lembranças também são, mas são compartilhadas. Lembranças boas. Do sorriso, das palavras de sabedoria. Da saúde e juventude invejável. E não parava. Luta, força e humildade. E amor a família. Vida nova para a família.

“Este é o exemplo da vida, para quem não quer compreender:
Nós devemos ser o que somos, ter aquilo que bem merecer.
Nós devemos ser o que somos, ter aquilo que bem merecer...”


Exemplo que nos ensina. Amar mais. Digo amar porque percebo que os dias estão nos levando a ser mais frios. Não estamos sendo honestos com os nossos corações. E dizer “eu te amo” tem se tornado difícil. Dizemos bobeiras, e frases inúteis, mas para dizer eu te amo, nos travamos. E a família? Fato é que aos poucos vai perdendo a sua importância. E quem tinha fé, acreditava que tudo era possível, vai nos deixando.
Não somos agradecidos pelo que temos, e Deus vai levando aqueles que faziam o possível para cumprir a sua missão. Foi campeão, alcançou o que desejava, nunca passou por cima de ninguém, esperou a sua vez, alcançou o primeiro lugar. Era feliz.


“Mas o tempo cercou minha estrada e o cansaço me dominou
minhas vistas se escureceram e o final desta vida chegou.


Não vamos entender. A saudade não vai passar. Um momento muito difícil. Mas sabe, a sua alegria inundou nossos corações e disso não vamos esquecer. Aqueles que não o conheceu, saibam, é possível estar em paz, ter felicidade, sem se entregar as maiores tristezas do mundo. É possível acreditar que se pode crescer, sem se vender. Os professores da vida estão por todo lugar, só que passam despercebidos. O que quero dizer é que, saibamos dar valor ao próximo em vida. Não é preciso ter vergonha para amar de verdade. Não é preciso ter vergonha para demonstrar seus sentimentos. Temos que aprender a dar valor em vida. Dar valor a vida. Tendo fé ou não, no fundo sabemos, que cada um tem sua missão. Tente cumpri-la, não abandone seus sonhos. 

quinta-feira, 23 de junho de 2011

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"Eu comecei minha faxina. Tudo o que não serve mais (sentimentos, momentos, pessoas) eu coloquei dentro de uma caixa. E joguei fora. (Sem apego. Sem melancolia. Sem saudade). A ordem é desocupar lugares. Filtrar emoções."

Isso! Nos prendemos ao passado e deixamos que ele impeça a nossa felicidade. Não digo: "Esqueça o passado!"  - digo: "Aprenda com ele, deixe-o no seu devido lugar, e siga em frente"! 
Aprender, absorver o que foi bom e o que não foi, use como lição. É mais ou menos assim. Esses dizeres que são sabidos por muitos, um tanto clichê, mas que ninguém efetivamente usa.
Tenho certas lembranças que me levam a pensar em arrependimento e voltar atrás, desejo de mudança.
Acordo, vejo que a vida, ah..., ela faz brincadeiras que nos deixam vivos. Temos que abstrair desses pensamentos absortos e viver. E fazer faxinas é sempre bom. Seleção natural dos sentimentos e lembranças. Meus queridos, não vamos nos corroer com inutilidades. Avante! Foi bom enquanto durou, agora é que venha algo melhor. Temos que buscar evoluir. Sentimentos evoluem. Se não for sincero, deixe partir, não tenha medo de seguir. Sinto que aprendi isso. Não sei se foi da melhor forma, mas agora, posso afirmar que me sinto livre. Libertada para sentir. Desocupe lugares que há tempos não são habitados. Habite-se de novidades, de alegria, de amor próprio. Sinta e deseje. Tenha fé, que o que é seu, só seu, há de vir. Enquanto isso, não se desespere. 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Dignidade humana + compaixão = paz.



"A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos."




"tolerância, do latim tolerare (sustentar, suportar), é um termo que define o grau de aceitação diante de um elemento contrário a uma regra moralculturalcivil ou física.
Do ponto de vista da sociedade, a tolerância define a capacidade de uma pessoa ou grupo social de aceitar, noutra pessoa ou grupo social, uma atitude diferente das que são a norma no seu próprio grupo. Numa concepção moderna é também a atitude pessoal e comunitária face a valores diferentes daqueles adotados pelo grupo de pertença original."

quarta-feira, 8 de junho de 2011

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E não esperar tem sido o melhor. Assim, livro-me de falsos 

sentimentos, não ajo pela impulsividade, e fico muito mais tranquila.

Se for pra ser, será. Só peço que não fiquem tentando me 

confundir. Se não sabe o que quer, não me atrapalhe, pois eu 

sei o que quero.



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"Mania de esperar que as coisas sejam dum jeito determinado, por isso a gente se decepciona e sofre."

segunda-feira, 30 de maio de 2011



Um ano. A gente cria, cuida e não se dá conta que o tempo passa rápido.
Foi um ano louco! Tantas vezes nada tive a escrever, compartilhar que até lhe deixei de lado. Outras, numa ânsia, inquietação, inspiração maravilhosa, você recebia emoções a todo instante. Lembro do dia em que nasceu, imatura, não tinha uma definição sobre o que trataria. Nessa lapidação da vida, descobri, vi, que você seria uma caixinha de surpresas. Repleto de alegrias, medos, tristezas, amores, amizades, vida. Nem perfeito ou imperfeito. Caleidoscópico. Misterioso. Revoltado. Extasiado. Multicolorido. Mil faces. Você, "além do que se vê", foi para mim, e ainda é, uma busca no "in "- visível. Ultrapassando as certezas que achamos tê-las. É isso aí, não buscamos conformidade, queremos conflito. Não quero deixar que tudo seja resolvido. Faz bem altos e baixos. Que sejam muitos anos vindouros. Vai haver amadurecimento. Ficarão aqui guardados a evolução que pensamos ter e que podemos de fato possuir. Agradeço a quem vê e está comigo. A quem ainda não viu e deseja ver algo. E quem não deseja ver. 
Obrigado!
"além do que se vê" - Você tem sido um companheiro, amigo! 

domingo, 29 de maio de 2011

O verdadeiro romantismo, por João Roberto.


Percebo, com certa estranheza, que o que deveria ser motivo de alegrias e estímulo, graças as negativas forças humanas tem se tornando,  na verdade, causa de sofrimento. Não são raras a vezes que as pessoas se sentem em plena rota de colisão, indecisos, inertes e somente enxergando no amor pontos negativos.

Pra onde foi aquela incrível mágica que fazia com que as pessoas sentissem a plenitude ao lado de uma pessoa especial?

A sociedade, lentamente e inconscientemente, batalha para o fim dos bons sentimentos e assim os dias teimam em permanecer cinzas.

Porém, fiquemos felizes, porque isso não é uma verdade única e dominante.

Ainda existe romantismo no mundo, apesar de que ostentar essa placa cause certa desconfiança em uns e seja motivo de graça para tantos outros. Romantismo, nada mais é, do que uma forma delicada de expressar sentimentos.

Apesar da raridade, ainda é possível encontrar isso em algumas pessoas. Nas que lutam e vencem as barreiras impostas por uma realidade incansável que determina um juízo racional, imediato, condicionado e negativo sobre o amor.

Devemos ser como o romântico ideal: fiel ao coração e aliado da razão.

O verdadeiro romântico não é o “sonhador bobo”, aquele que pensava que o amor bastava em si, é alguém que possui um imaginário e que luta para que ele se torne real, mas sempre com os pés no chão. Ser adepto do Byronismo somente no papel.

Ser romântico é ter o sonho de amar e ser amado, intensamente. É não se contentar em viver um amor pelas metades ou dele sentir só um pouquinho. Ser romântico é ver no amor algo agradável.  É ter a idéia de que amar é uma qualidade inerente a poucos e o ser amado é uma dádiva.

O romântico tem sua alma rabiscada de poemas. Ele precisa ser amado por inteiro e sentir doçura no sentimento desde o nascer do verdadeiro amor, aquele baseado em uma grande amizade, até a sua consolidação.

Do que precisamos nos lembrar?  Que o verdadeiro amor existe e que o seu limite vai bem além do que podemos ver. Viver o amor é acreditar piamente nele, é respirá-lo, senti-lo da forma mais natural possível. É deixar acontecer...