domingo, 29 de maio de 2011

O verdadeiro romantismo, por João Roberto.


Percebo, com certa estranheza, que o que deveria ser motivo de alegrias e estímulo, graças as negativas forças humanas tem se tornando,  na verdade, causa de sofrimento. Não são raras a vezes que as pessoas se sentem em plena rota de colisão, indecisos, inertes e somente enxergando no amor pontos negativos.

Pra onde foi aquela incrível mágica que fazia com que as pessoas sentissem a plenitude ao lado de uma pessoa especial?

A sociedade, lentamente e inconscientemente, batalha para o fim dos bons sentimentos e assim os dias teimam em permanecer cinzas.

Porém, fiquemos felizes, porque isso não é uma verdade única e dominante.

Ainda existe romantismo no mundo, apesar de que ostentar essa placa cause certa desconfiança em uns e seja motivo de graça para tantos outros. Romantismo, nada mais é, do que uma forma delicada de expressar sentimentos.

Apesar da raridade, ainda é possível encontrar isso em algumas pessoas. Nas que lutam e vencem as barreiras impostas por uma realidade incansável que determina um juízo racional, imediato, condicionado e negativo sobre o amor.

Devemos ser como o romântico ideal: fiel ao coração e aliado da razão.

O verdadeiro romântico não é o “sonhador bobo”, aquele que pensava que o amor bastava em si, é alguém que possui um imaginário e que luta para que ele se torne real, mas sempre com os pés no chão. Ser adepto do Byronismo somente no papel.

Ser romântico é ter o sonho de amar e ser amado, intensamente. É não se contentar em viver um amor pelas metades ou dele sentir só um pouquinho. Ser romântico é ver no amor algo agradável.  É ter a idéia de que amar é uma qualidade inerente a poucos e o ser amado é uma dádiva.

O romântico tem sua alma rabiscada de poemas. Ele precisa ser amado por inteiro e sentir doçura no sentimento desde o nascer do verdadeiro amor, aquele baseado em uma grande amizade, até a sua consolidação.

Do que precisamos nos lembrar?  Que o verdadeiro amor existe e que o seu limite vai bem além do que podemos ver. Viver o amor é acreditar piamente nele, é respirá-lo, senti-lo da forma mais natural possível. É deixar acontecer...

Nenhum comentário:

Postar um comentário