quarta-feira, 9 de junho de 2010

Amor fati (destino), no sentido nietzscheano !











Ah destino!


Seu irônico,

Sempre dando luz a acontecimentos racionalmente incompreensíveis, que nem sempre seguem a causalidade.


Seu forjador,
Fazendo com que as circunstâncias que cria modela o caráter dos seres. Assim descobrindo-se que nossa personalidade ficou subordinada em suas circunstâncias, concluímos que em algum tempo de nossa vida, éramos o que você queria. Assim procuremos sempre “tornar quem somos”, dito por Nietzsche “ tornar-te quem tu és”.

Seu criador,
Sempre fazendo que nossa vida seja repleta de criações por sua causa, os Deuses, a moral, a ciências, a astrologia, os conhecimentos... O que seria de nossas vidas sem você? Monótona?!

Seu imprevisível,
Fazendo-nos mudar de idéia, opinião, atitude. . . O que seria das pessoas sem você? Todas iguais?!


Seu colírio,
Aumentando nossa visão, nos mostrando a realidade. Trazendo tristeza e felicidade, arrependimento e ressentimento, divórcio e casamento, nascimentos e perecimentos...


Ah destino!

Como me ensina, a aprender a te amar, mesmo sendo subordinado a você? A querer todos os futuros acontecimentos em minha vida? A entender que a existência não tem sentido nenhum, a não ser te amar acima te tudo? A gostar da chuva e do sol? Da solidão e da companhia? Da vitoria e da derrota?

Ah destino!


Quero que me ensine a engrandecer, não querer nada de diferente do que é, nem no futuro, nem no passado, nem por toda a eternidade. Não só suportar o que é necessário, mas amá-lo.

Ah destino!


Que meu amor por você seja assim: “Não quero fazer guerra ao que é feio. Não quero acusar, não quero nem mesmo acusar os acusadores. Que minha única negação seja ‘desviar o olhar’! E, tudo somado e em suma: quero ser, algum dia apenas alguém que diz sim."

Ah destino!!!!!!!!!!!


Autor : Diêgo Florentino

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