Onde se encontram as palavras?
Talvez bem distante da vontade.
Aleatoriamente envolvida em sentimentos vazios.
Poderia dizer o que quer ouvir, mas quero dizer o que quero gritar.
Ah, o grito.
Grito de ódio.
Grito de amor.
Grito de paz e nada mais é tão... calmo.
O meu grito é a minha vontade.
Ela que está presa por desejos absurdos, desejos falhos e que me são empurrados.
O meu grito é a minha verdade.
Ele diz o que não tenho coragem de dizer.
O meu grito é o meu sufoco.
Ele demonstra a minha verdadeira face.
E gritarei alto, mas ninguém ouvirá.
Gritarei para minhas emoções ocultas, permeadas de indefinições.
Ele que enfrenta tudo que sinto em sua prisão.
E a sua dor é só minha.
Mesmo assim, eu grito.
Layla Almeida.
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