sábado, 25 de dezembro de 2010

viva a vida!


2010, ah, o ano está se findando. Ultima postagem desses quase 365 dias inconstantes.
Eu fui inconstante. As retrospectivas são fundamentais, pois nos fazem pensar de forma mais objetiva sobre o que, realizamos ou não, no ano que se acaba.
O ano foi plural. Não, multicolorido. Até parece alguma alusão aos coloridos, mas é bem divergente. Multicolorido, nas nuances do arco Iris, bem como no preto/branco, básicos. Existiram momentos pretos, não gosto que venham à memória, porém sei que estes fizeram de mim mais forte, com o pé no chão. Sinto-me renascida das cinzas.
Fênix! Ah, pode ser um drama para alguns, mas só nós mesmos conseguimos conduzir nossos sentimentos, isto é, guiá-los e desviá-los do que queremos ou não. Contudo não é uma situação homogênea, e é nas fugas do equilíbrio que nos perdemos. Fogem todas as nossas forças e concretizações. Embora sintamos frustrados, tudo isso é uma guinada para uma vida viva.
Vida viva, vivida. Viver nas nossas vontades, não nos prendermos, não ter medo. Sei que aprendi que o medo é impeditivo. Ele é o um dos nossos maiores inimigos, pois nos bloqueia para a vida. Possuímos vontade, ganância de mudar, mas ele, o medo, medinho, invade nosso consciente e desvia as emoções. Engana. Suga. Ainda tenho medo. E se listasse os meus medos, não haveria espaço para outras coisas. Mas é aí que você pode mesclar os sentimentos e tentar ser diferente. Deixar o medo ser apenas um ponto negro que é fácil de sumir ao meio das cores. Assim, fica mais maleável, flexível e as nossas vontades, desejos, realizáveis. Dessa forma, uma boa parte desse ano 10 tornou-se brilhantemente incomensurável. E depois de muito tempo, conseguir viver a minha vida.
Apesar das inconseqüências, onde não há arrependimento, deixo bem claro, foi viver. Estou vivendo. Possuo uma luz que deseja sair. Sinto paz.
De tudo que aprendi, sei que o tempo é necessário quando é para curar. Mas muitas vezes o tempo só atrapalha. Se for o fim, finde-se. Não adianta tentar consertar vasos estraçalhados. Hoje compreendo o quanto o silêncio é fundamental. Sei que existem amizades verdadeiras. E que a cada vez mais, o mundo é movido pelo interesse.
Descobri sobre o som, a música e como ela é capaz de purificar. Leveza de espírito existe. E pessoas que enganam, desvirtuadas também. A gente evolui. Isso é lindo. Não sou o que era em 2009, muito menos serei a mesma em 2011. Em constante mutação.
Mudanças coloridas, pois altos e baixos fazem parte para o amadurecimento. Perfeição não existe. Agradeço as boas experiências e as ruins também, elas me elevaram. Tenho muitos desejos, mas não quero apressá-los. Viver demanda tempo, paciência (mesmo que você não a tenha), e motivação. Vale a pena. Basta não desistir.

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